sábado, fevereiro 04, 2006

Big Brother is watching you

Vejam só a coincidência. Faz tempo que venho pensando em escrever um comentário sobre o valor documental da fotografia. A gente lembra de tirar fotos em viagens e ocasiões especiais, mas depois lamenta não ter registrado outros momentos que na hora não pareceram tão importantes, mas que depois dão saudades. Lembrei disso ao ver as fotos disponibilizadas por integrantes da comunidade de ex-alunos do Pio XII no Orkut. Eu até tenho algumas fotos minhas do tempo do Paula Soares, mas nenhuma do Pio XII. Uma pena.

Pois hoje pela manhã chegou pelo correio uma foto minha que eu nem sabia que tinha sido tirada. Olhem eu aí voltando da casa da minha namorada na noite de 5 para 6 de janeiro, no meu Golzinho velho de guerra. Uma recordação que ficará para sempre deste namoro dividido entre bairros distantes. Será que o Detran não tem mais fotos minhas? Talvez eles tenham captado outras imagens históricas que eu não esteja nem sabendo. Bem que seria legal guardar as gravações em vídeo de minhas andanças pelo centro. Recordar é viver.

A maior prova de que eu não costumo correr quando ando de carro é que os pardais me pegam em horários de "nenhum" movimento na perigosíssima velocidade de 70 km por hora. Não é a primeira vez. Motorista cancheiro não cai nessa, pois sabe de cor onde estão os pardais. E continua correndo.