sexta-feira, fevereiro 27, 2015

O vestido mágico

Sei que este assunto está saturado nas redes sociais, mas decidi comentá-lo porque fiquei realmente impressionado com o que vi. Desde a infância sou fascinado por ilusões de ótica e efeitos visuais em geral. Virei fã dos estereogramas quando surgiram nos anos 90, aqueles padrões gráficos repetitivos que revelavam desenhos em 3D quando vistos bem de perto. Mas, em 54 anos de visualização de imagens curiosas, eu nunca tinha observado algo assim.

Hoje pela manhã, minha sobrinha compartilhou a imagem acima no Facebook. Ela perguntava: "Que cor é este vestido?" Não entendi bem o objetivo da proposição. Logo vi que era preto e azul. E daí? Nada de mais. Mas pouco tempo depois, me deparei novamente com a foto e ela tinha mudado de cor! As listras estavam brancas e douradas! Mas como? Será que ela postou uma variação? Mas comecei a notar, pelos comentários, que a foto era a mesma.

Seria, talvez, uma instabilidade causada nas cores do monitor? Para ter certeza, enviei a foto por e-mail para vê-la novamente no computador do meu trabalho. Abri e ela continuou aparecendo branca e dourada. Minimizei a janela e comecei minhas atividades. No meio da tarde, acabei vendo de novo o vestido e ele tinha voltado a ser azul e preto! Será possível? Chamei meus colegas. Cada um viu uma cor diferente. No dia a dia, é comum ficarmos em dúvida se uma meia é preta ou cinza, se uma calça de brim é preta ou azul bem escuro, principalmente sob pouca iluminação. Mas como matizes tão díspares podem provocar essa confusão em nossa retina? Imaginem o uniforme do Grêmio aparecendo em dourado e branco!

Com um pequeno artifício, consegui fazer a cor "mudar" em tempo real diante de meus olhos. Mas nem sempre funciona. Deixando apenas uma fresta inferior da imagem aparecendo na tela, eu vi preto e azul. Entrando a imagem toda, imediatamente tornou-se branca e dourada. Então confirmei o efeito. 

Minha mãe tinha uma hipótese a que ela chamava de "teoria": de que é possível que nem todas as pessoas enxerguem as mesmas cores. Jamais teremos como saber, pois todos aprendemos a chamá-las pelos mesmos nomes. O vermelho que eu enxergo pode não ser o mesmo que você vê. Já os daltônicos não distinguem certas cores, o que é um fenômeno diferente.

Procurem nos sites a explicação para esse mistério. Eu me pergunto se o vestido causa o mesmo efeito se visto diretamente. Se outras fotos do mesmo vestido obterão o mesmo resultado. Por fim, não tenho impressora a cores para confirmar se a ilusão acontecerá também no papel (testem e depois me digam). A propósito, as cores certas são azul e preto. Se alguém disser para a dama que o veste: "Bonito seu vestido branco e dourado!" Ela terá carradas de razão em responder: "São seus olhos!"

quinta-feira, fevereiro 26, 2015

O calendário

Todos os anos, circula pela Internet uma mensagem de que o mês _________ (preencha a lacuna) terá cinco sextas-feiras, cinco sábados e cinco domingos. Até aqui, tudo bem. Mas logo a seguir vem a informação de que isso só ocorre uma vez a cada 823 anos. E que os chineses chamam a isso de "bolso cheio de dinheiro". Logo, seria um ano propício para enriquecer. 

Ora, basta ter um pouquinho de raciocínio lógico e pensar rápido: quantas vezes seu aniversário caiu num sábado? Isso é relativamente fácil de lembrar, pois foi o dia perfeito para fazer uma festa. Mais de uma vez, com certeza. Ou então: quantas vezes em sua vida você viu a azarada combinação da sexta-feira 13 num mês de agosto? Ora, como é possível uma disposição de dia de mês e de semana só se repetir a cada 823 anos? Bobagem total!

Mas, no ano passado, descobri uma curiosidade verdadeira em relação ao calendário. Pena que a descoberta me saiu cara. Como divulguei amplamente aqui no Blog, estive em São Paulo em fevereiro de 2014. Participei da sessão de autógrafos do livro "1973, o Ano que Reinventou a MPB" e assisti à exposição de David Bowie no MIS. Meu retorno foi no dia 7, uma sexta-feira. À noite, já estava com meu filho em Porto Alegre. Mas tive um susto. Quando fui retirar minha passagem reservada no terminal do Aeroporto de Congonhas, nada apareceu. Mas como? Meu tíquete de reserva mostrava claramente dia 7, sexta-feira. Dirigi-me ao atendente para verificação. Sim, o número do dia estava certo, o dia da semana estava correto... mas eu havia feito reserva para março! Tive que comprar uma nova passagem, sem preço promocional. Depois soube que meu sobrinho Ricardo passou por martírio semelhante.

A causa da falha, obviamente, foi distração na hora de fazer a reserva on-line. Mas isso foi propiciado, entre outras coisas, pelo fato de que os meses de fevereiro e março tinham os primeiros 28 dias da semana coincidentes. Neste ano, acontece novamente. Aí me dei conta: isso sempre ocorre em anos não bissextos. Como o mês de fevereiro tem exatas quatro semanas, março começa no mesmo dia da semana que o dia 1º do mês anterior. E assim os calendários seguem iguais até, obviamente, o dia 28. Portanto, qualquer reserva de data em fevereiro ou março de ano não bissexto deve ser feita com cuidado redobrado. Não podemos nos basear unicamente na combinação dia numérico/dia da semana.

quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Yes para ver em casa

Já virou praxe o Yes lançar pelo menos um registro em vídeo para cada uma de suas turnês. A videografia da banda inglesa é extensa e mereceria uma minuciosa passagem em revista. Like it is, disponível em CD+DVD e também em Blu-ray, foi gravado na terra natal do grupo, na cidade de Bristol, em 11 de maio de 2014. A banda é a mesma que esteve em Porto Alegre no ano anterior (vejam minha cobertura aqui) e apresentou três álbuns clássicos na íntegra. No caso, o lançamento inclui apenas as execuções de Going for the One e The Yes Album, ficando de fora o ótimo Close to the Edge. Cada um dos dois CDs inclui o repertório original de um dos LPs. O som do DVD e do Blu-ray está apenas em estéreo (2.0) e não em 5.1. Mas é de boa qualidade, assim como a imagem de alta definição.


Os fãs mais radicais se recusam a aceitar outro cantor no Yes que não Jon Anderson. Mas convenhamos que seu xará Jon Davison o substitui à altura, com muito mais personalidade e vigor interpretativo do que o clone anterior, o canadense Benoit David.
O baixista Chris Squire, dono da marca Yes, continua sendo um dos baixistas mais geniais e criativos do rock.
O guitarrista Chris Squire sempre sério e compenetrado.
Alan White tinha 64 anos na data desse show e não parece mostrar sinais de fadiga na bateria.
Tive a impressão de que o tecladista Geoffrey Downes é o que menos aparece nas tomadas desse vídeo. Às vezes a câmera dá close em seus dedos, mas os outros ganham mais destaque. Sua volta ao grupo aconteceu por acaso em 2011, quando o Yes decidiu resgatar músicas que estavam engavetadas desde 1980. Justamente naquele ano, ele e seu ex-colega de Buggles, o vocalista Trevor Horn, pertenciam à formação. Horn voltou como produtor (ofício que adotou ainda nos anos 80) e Downes retomou seu lugar nos teclados. Ele também é lembrado como membro fundador e co-autor dos grandes sucessos do Asia.

sábado, fevereiro 21, 2015

Fim do horário de verão

Em julho de 1974, estive nos Estados Unidos pela primeira vez. Tinha 13 anos. Lembro que mandei um cartão postal para meus pais que era um verdadeiro relatório. Em letras miúdas, separando cada assunto por um losango, fui puxando todas as novidades que tinha para contar. E isso que devíamos estar, no máximo, no terceiro dia de excursão! Uma das curiosidades que relatei foi o horário em que anoitecia em Miami: entre 8 e 9 da noite. Esse detalhe tinha me deixado realmente impressionado. Claro, eu não sabia do horário de verão! Eu sequer tinha conhecimento de que o Brasil já o tinha adotado por diversas vezes. Uma lista supostamente completa de todos os períodos pode ser vista aqui

Meu pai contava uma história curiosa do seu tempo de advogado. Uma testemunha da acusação descrevera ter avistado um empregado cometendo um delito na rua às 7 da noite, graças às luzes dos carros que passavam. No dia da audiência seguinte, meu pai viu o horário num relógio de rua e pensou estar uma hora atrasado, tendo efetivamente faltado ao compromisso. Mas um senhor na rua o tranquilizou, dizendo que os ponteiros ainda não tinham sido alterados para o inverno e estavam adiantados. Foi a deixa para que ele se desse conta: o fato narrado teria acontecido no verão. Pelo horário especial, ainda haveria luz do sol às 7 da noite. Com esse argumento, ele conseguiu provar que o testemunho em questão era falso e seu cliente ganhou a causa.

O horário de verão foi reinstituído no Brasil no final de 1985. Eu tinha 24 para 25 anos, ainda corria praticamente todos os dias e adorei a mudança. Saía do trabalho às 6, deitava por cerca de uma hora, depois ia fazer meu exercício. Mas o tempo passou e hoje já não sei dizer se o horário de verão me agrada ou desagrada. Talvez, um pouco dos dois. Como raramente preciso levantar cedo, ele já não faz tanta diferença assim. Diria que meu organismo se acostumou às pequenas variações de rotina. Mas fico contente quando ele termina. Posso cochilar mais um pouco. E a manhã fica maior.

Hoje é a noite em que, como por mágica, todos ganhamos uma hora a mais. Teremos "duas meias-noites", o que matematicamente deveria ser uma noite inteira. Aproveitem! Por fim, um dado que sempre lembrarei é que meu filho nasceu às 17 e 5, horário de verão. Os momentos marcantes a gente não esquece.

P.S.: Eu estava enganado. Não são duas "meias-noites". São duas 11 da noite, na verdade. O relógio do meu computador foi de 23:59 para 23:00. Voltou no tempo. Talvez isso signifique que eu possa fazer de novo algo que eu tenha errado na hora anterior. Uma segunda chance...

sábado, fevereiro 14, 2015

O silêncio

Nunca tive a experiência do silêncio absoluto. Graças a Deus. Porque isso só a surdez consegue proporcionar. Quem tem boa audição sempre há de ouvir alguma coisa. Agora mesmo, o que para muitos é um sábado de Carnaval, para mim é uma noite de silêncio. Um silêncio que me traz muita paz. A paz do zumbido do computador, do som esporádico do meu teclar, do sopro quase imperceptível do split que tive a bênção de mandar instalar neste verão. Na distância, de vez em quando, alguma voz se faz ouvir. 

Não admira que haja pessoas que prefiram dormir com barulho de chuva ou algum outro ruído constante e não intrusivo. É uma forma de mascarar pequenos sons que podem acabar importunando. Sem um suave barulho de fundo, você começa a ouvir a própria respiração, algum som da rua, o movimento eventual dos lençóis... Epa, tem mosquito! Certa vez um médico me falou que é perfeitamente normal que, na hora de dormir, qualquer detalhe insignificante consiga incomodar. Na adolescência eu tinha um pigarro noturno bem chatinho. Veio a desaparecer quando fui obrigado a tratar outra condição mais complicada que surgiu na vida adulta: a asma.

Mas hoje não devo dormir cedo. Vou seguir com um trabalho no computador e deixar que o silêncio continue me acalmando. Claro, o silêncio que citei acima. Além dos barulhos mencionados, se eu abrir a porta da cozinha, talvez ouça a geladeira ligando e desligando. 

Como comentei aqui, John Lennon já lançou silêncio em disco por duas vezes. No iTunes é possível comprar quatro segundos de silêncio sob o título "Nutopian International Anthem". Custa um dólar e 29 cents que revertem em direitos autorais para o espólio do ex-Beatle. Ele e sua esposa Yoko já tinham lançado uma faixa intitulada "Two Minutes' Silence", isto é, dois minutos de silêncio. E dizem que os dois "criaram" o silêncio ficando quietos dentro do estúdio. Não duvidaria. 

Diante da constatação de que o silêncio absoluto só existe para os surdos, é curioso que eu me importe tanto com os estalidos e chiados dos discos de vinil. E logo percebo se algum CD usou um LP como fonte. É raro não escapar algum vestígio sonoro. Quero o som puro do CD, mas não me importo com intervenções ocasionais dos meus passos, de uma tossida ou até de uma voz, se tiver companhia para conversar. 

Que silêncio maravilhoso estou escutando. Contraditória essa frase, não? Silêncio que se ouve não deveria ser silêncio. Mas é. É o máximo de silêncio que consigo. Considerando que já morei com a janela em frente a uma rua movimentada no primeiro andar, a diferença aqui é... sussurrante. E hoje é sábado de Carnaval. Mamãe eu quero, mamãe eu quero... uma noite de muito silêncio e paz.

quarta-feira, fevereiro 11, 2015

Gre-Nal com torcida mista

Não lembro se foi no ano passado ou em 2013 que meu amigo Maurício Trilha sugeriu no Facebook uma ideia que considerei utópica: um Gre-Nal com torcida mista. Torcedores de Grêmio e Inter misturados na arquibancada. Até admirei o idealismo romântico com que ele defendia a proposta, mas não vi a menor chance de dar certo. Não foi muito longe: ali mesmo, no tópico criado, os ânimos começaram a se exaltar, com postagens contundentes de gremistas e colorados.

Às vezes me pergunto como nós, portoalegrenses, conseguimos conviver tão pacificamente no dia a dia, enquanto existe esta acirrada rivalidade. Parece que as pessoas que lotam um ônibus aos gritos em direção ao estádio não são as mesmas que comparecem diariamente à sala de aula ou ao ambiente de trabalho. A ida para o jogo é como um ritual de guerra. E, no caso de Gre-Nal, acostumei-me a enxergar de longe os objetos misteriosos que são jogados de um lado para o outro da cerca que divide as torcidas.

Torcida mista? Em que planeta meu amigo vive?

Pois hoje me deparo com a notícia de que o Gre-Nal do dia 1º de março terá um setor do Beira-Rio reservado para torcedores dos dois times. Cada colorado tem direito a convidar um gremista, num total de mil "pares". E o pior de tudo: para ter acesso a essa área exclusiva, cada um tem que comparecer vestindo a camiseta do seu time. 

E agora? O Maurício estava certo desde o início? É bem verdade que a gente vê por aí casais "Gre-Nais", inclusive cada um com a camiseta respectiva. Eu sou colorado e tive um pai conselheiro do Grêmio, como já disse por aqui algumas vezes. Mas num ambiente de torcida, acho arriscado. Só me resta rezar para que não aconteça nada de grave nessa potencial junção do fogo com a gasolina. Se funcionar, ficarei feliz.

Leia também: Colorado sem exageros

sábado, fevereiro 07, 2015

Como é, mesmo?

Decidi encarar um teste on-line de ortografia e me deparei com esta "pérola". Além de nenhuma das alternativas estar correta, ainda esqueceram o acento do "têm", pois é plural. E se propõem a avaliar o meu conhecimento!

quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Nei Lisboa em ótimo astral

A segunda e última noite do show "Nei LisPOA", hoje no Teatro São Pedro, mostrou Nei Lisboa tranquilo e em sintonia com seu público. Conforme prometido, a apresentação teve duas horas de duração, alguns pedidos atendidos e um repertório bastante representativo da obra do músico gaúcho. Até "Pôquer no Escuro", antiga composição de Nei executada pela primeira vez em 1988 mas nunca lançada em disco, foi resgatada. Ouviram-se também "A Vida Inteira", "Telhados de Paris", "Relógios de Sol", "Romance", "Cha Cha Cha Moderno", "Mônica Tricomônica" (a pedido), "Cena Beatnik" (idem), "Pra te Lembrar", "Verão em Calcutá", "Baladas", "Publique-se a Versão", "Dona do Seu Nariz", "Mãos Demais" e "No Boleto ou No Cartão", entre outras.
Bom desempenho da banda de apoio: Giovanni Berti (bateria/percussão/vocal), Luiz Mauro Filho (piano/teclados/vocal) e Paulinho Supekóvia (guitarra/baixo/vocais). O teatro lotado cantou junto em várias músicas, com entusiasmo. Sempre digo que Nei Lisboa mereceria ser mais conhecido em todo o Brasil do que Engenheiros do Hawaii e Adriana Calcanhoto juntos. Pois ao menos em Porto Alegre o seu público cativo lhe presta o devido reconhecimento.

Na saída, o cantor deu autógrafos. Ao seu lado aparece a produtora Ana Lombardi.

terça-feira, fevereiro 03, 2015

Revendo a infância na Internet

Sou fascinado pela Internet desde que me conectei em 1996. Passados quase 20 anos, ainda me deslumbro com as possibilidades da rede. Uma das muitas pesquisas que se podem fazer nos sites é de objetos de nossa infância. O verdadeiro banco de imagens e sons que se acumulou nesse período permite que se redescubram brinquedos e outros fetiches. No caso, alguns colegas meus "se acharam" no Jardim de Infância nesta minha postagem aqui, mas nem é a isso que me refiro. 

Os itens abaixo foram copiados de sites diversos.

Ah, os "Super Heróis Shell"! Nada mais era do que a série "Marvel Super Heroes" lançada no Brasil com patrocínio da Shell. Hoje também lembrados como "desenhos desanimados", já que as animações eram precárias, adaptadas dos quadrinhos.
E os números "zero" de cada super-herói foram vendidos exclusivamente nos Postos Shell. Esse do Thor, que foi o último dos três, eu lembro que meus pais encontraram e trouxeram para mim. Os outros dois, procuramos todos juntos, bravamente, comigo no carro. Achamos num posto da Mostardeiro.
 
Eu já era alfabetizado quando cheguei ao primeiro ano primário, mesmo assim usei essa cartilha. 
A publicidade recebida por esses livros da Abril Cultural fez com que eu torcesse para que eles fossem adotados por minha escola. Estranhamente, nossa professora do segundo ano indicou o Pré-Livro, que era o mais básico da série.
  Os anéis do Batman! Eu adorava! Não sei onde minha mãe os conseguia! Lembro que tive três, talvez quatro.
Esse relógio do Batman foi minha professora de violão quem vendeu, pago pelos meus pais. Ela disse que havia outro do 007, mas não tinha amostra. Mas claro que eu, eterno Batmaníaco, iria querer este.
  Hoje, graças à Internet, finalmente venho a conhecer o relógio do 007, do mesmo fabricante. Com anteninha, bem como me tinha sido descrito.
É difícil encontrar as figurinhas do Chicle de Bola Ping Pong que eu colecionava em 1968, aos 7 anos. Essas aí de cima são as que chegaram mais perto. Eu lembro bem que a expressão "bola legal" era uma citação recorrente.
Álbuns de figurinha! Apesar dos protestos de minha vó, que dizia que eles só serviam para "tirar dinheiro dos gurizinhos", eu adorava! Esse do Perdidos no Espaço foi antológico!
 Além de cenas de um episódio da série, o álbum também incluía fotos de artistas, escuderias e imagens diversas. 
Este era um álbum bonito e instrutivo.
O álbum acima marcou época porque as figuras eram de lata - "chapinhas" redondas.
Se não me engano foi no Natal de 1970 que pedi a meus pais um "Pega Pega Trol"! E tem até demonstração no YouTube! Vejam aqui.  
Fliperamas... Um de meus maiores vícios! A imagem acima mostra a primeira máquina de "pinball" que vi em minha vida. Os "sininhos" da bola batendo e fazendo pontos eram música para meus ouvidos.
Entre as demais máquinas, esta era uma de minhas preferidas. Também se encontra uma demonstração no YouTube aqui, mas o sujeito não acerta uma, coitado.
Esta já é dos anos 80, mas eu adorava. Existiu um jogo para PC, do tempo do DOS, chamado Xonix, que era semelhante.

E assim termina a viagem à minha infância via Internet. Futuramente farei mais pesquisas.