segunda-feira, abril 03, 2017

De volta às edições de vídeo

Em 2008, como registrei aqui, comecei a usar o software Ulead Video Studio para fazer edições de vídeo. A princípio, apenas para disponibilizar o farto material que já havia começado a passar de VHS para DVD-R no ano anterior. Mas depois passei a utilizar o programa também para as gravações que fazia com minha modesta mas muito prática câmera digital compacta Sony Cybershot. No começo, o YouTube tinha uma restrição de dez minutos por postagem. Quando passou para uma hora, aproveitei e disponibilizei um "compacto" do show de Alice Cooper no Pepsi on Stage em 2011 (vejam aqui).

O problema é que, para fotografar shows, a Sony era muito limitada. As fotos não ficavam boas. E, para levar minha Canon semiprofissional, eu precisaria estar credenciado como fotógrafo. Decidi procurar uma máquina que fosse compacta, mas boa o suficiente para minhas necessidades. E encontrei um modelo exatamente como eu queria: a Nikon Coolpix P-300. Tinha todas as regulagens básicas e ainda gravava vídeos em alta definição. Fiz a estreia da nova câmera no show de Chico Buarque.

Mas surgiu outra dificuldade: pelas limitações de meu computador, o Ulead Video Studio não conseguia trabalhar com arquivos de vídeo de alta definição. Dependendo da conversão que eu quisesse fazer, o programa caía. Com isso, não pude mais editar as gravações que eu trazia dos shows. O jeito era iniciar e encerrar cada registro no momento certo e depois subir o arquivo inteiro para o YouTube, sem podar ou combinar qualquer trecho. Acostumei-me a proceder dessa forma e continuei, sempre que possível, postando trechos de apresentações em meu canal do YouTube.

Este ano, como já anunciei aqui, adquiri um computador novo. E fiz questão de investir num modelo que fosse adequado para edições de vídeo. Na hora de testar o Ulead Video Studio, tive alguns contratempos. Primeiro, ele não reconhecia arquivos de extensão MOV. Busquei ajuda na Internet e encontrei a solução. Era uma incompatibilidade com o Windows 10. Para resolver, basta baixar e instalar a versão mais recente do QuickTime for Windows. Depois, procurar o arquivo QTCF.dll, copiá-lo e colá-lo na pasta Windows. Pronto! Para mim, solucionou.

Mas tive outro obstáculo para superar. Desde meus primeiros passos na informática eu observo que as mensagens de erro raramente indicam a causa real de um problema. Pois eu tentava gerar um arquivo de vídeo e, ao escolher a pasta para salvamento, recebia o seguinte aviso: "The file may be write-protected." Ou seja, o arquivo pode estar protegido contra gravação. E a partir daí o programa nem gerava o novo vídeo. Depois de fazer as tentativas óbvias, como verificar as propriedades dos arquivos e configurações gerais, voltei ao Google para procurar um remédio. Após a leitura de várias sugestões apresentadas sem muita convicção, achei uma dica certeira: gravar em outra pasta. Tão simples! E resolveu.

Bem, agora é arregaçar as mangas e voltar ao meu adorado passatempo de editar vídeos. Inclusive, estou pensando em disponibilizar trechos de apresentações que venho gravando desde 2011, quando comprei minha Nikon. Agora eles podem ser montados de forma correta e reunidos em uma única edição por show. É material antigo, mas ainda pode interessar a muita gente. Outra ideia que posso colocar em prática é postar comentários meus de tempos em tempos. Eu conversando com vocês diante da câmera. Por que não? Muitos blogueiros já fazem isso. Mas este é um plano para mais adiante. Vou ensaiar bastante primeiro.

4 Comments:

Blogger José Elesbán said...

Por que não te tornares um "vlogger", não é mesmo?

9:21 PM  
Blogger Emilio Pacheco said...

Tenho um canal do YouTube. Posso eventualmente divulgar os vídeos aqui mesmo, no blog. Por sinal, já subi um do James Taylor e neste momento estou subindo do Elton John.

10:27 PM  
Blogger Emilio Pacheco said...

AH, agora entendi! "Vlogger" no sentido de eu mesmo falar! Isso é para mais tarde.

10:28 PM  
Blogger José Elesbán said...

Aguardemos.

10:05 PM  

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